Na formação musical, é importante se abrir a diversas formas de fazer música; por isso considero um bom incentivo incluir vários projetos fora do repertório solo, e as propostas dos próprios estudantes são mais do que bem-vindas.
Dentro dos múltiplos possíveis inclue-se a música de câmara, que permite a cada músico encontrar outras visões graças aos parceiros. Esses diálogos, essa escuta mútua – que seja pelas palavras ou pela música – sempre levam a um desenvolvimento musical do indivíduo, e que cada grupo, cada peça vem alimentar.
Outras formas são de se inventar, de acordo com os objetivos de cada projeto.
Por exemplo, um projeto de leitura de livros infantis acompanhada de harpistas iniciantes para um público de crianças pequenas, onde a minha classe de harpa da época tocou duos e trios, misturando repertório, criações dos alunos e improvisações. Na imagem abaixo, um exemplo do caderninho que eu preparei especialmente para esse projeto, um roteiro para as alunas estudarem.