A música de câmara é uma prática muito querida para mim, pois a comunicação musical que se cria entre os parceiros do grupo sempre se revela enriquecedora. Ela é também única para cada grupo, e uma mesma peça pode então soar bem diferentemente dependendo de com quem se toca.
O exemplo mais óbvio dentro do meu repertório é com a Sonata para flauta, viola e harpa de Debussy, que eu toquei várias vezes e com músicos diferentes: toda vez é uma nova descoberta da obra, baseada na interpretação de cada músico, um diálogo sincero e uma escuta profunda.